terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lidando com o poder

O poder em uma organização se relaciona com a hierarquia, autoridade, organização e deliberação.
Para que o trabalho flua corretamente é importante que o poder esteja presente e direcione os rumos, administre o trabalho.

O poder tem atravessado séculos, e se destacado na história como elemento de grandes conquistas.
Torna-se então necessário que o poder esteja presente nas organizações, como uma bússola que direciona. Mas o poder em si não consiste em um problema, o que cria conflitos é a forma de exercer este poder.

Quem são os nomes atrás do poder?  Como a autoridade tem sido exercida por eles? E o mais importante, como que o poder está refletindo nas relações com a empresa como um todo?
Exercer o poder não é uma coisa fácil, muitos confundem o poder com a dominação e acreditam que apenas através de uma gestão autocrática podem conseguir o controle.

É certo que em uma relação de trabalho existem os deveres e os direitos que devem necessariamente serem cumpridos pelas partes envolvidas, o empregador, que é quem exerce o poder, e o empregado, que executa suas tarefas.
O poder remete a autoridade, que para ser eficaz precisa ser conquistada.

Todos já lidamos com situações onde os empregados pelo excesso de opressão no ambiente de trabalho não produzem resultados satisfatórios, isto porque não existe nesta relação de trabalho o comprometimento, que é despertado quando o funcionário literalmente “veste a camisa” da empresa.
Ou seja, se identificam com os valores da empresa, participam, desenvolvem ideias, são assíduos e pontuais.

Não defendo aqui a liderança democrática, e nem a carismática, mas sim a liderança situacional, onde o líder, o executor do poder, saiba dosar a forma de relacionamento em cada situação.
Ao líder cabe identificar os momentos onde a autoridade deve ser exercida de forma autoritária, dominadora, e os momentos e situações onde as relações devem ser mais democráticas e humanas.

O avanço das relações humanas interferiu na forma dos gestores conduzirem uma empresa. O que as organizações procuram são profissionais competentes e qualificados que realizem um trabalho de excelência, e estes profissionais por sua vez buscam por organizações que proporcionem ambientes motivadores e humanizados. 

O poder para ser legitimo, não pode estar sob a influência da tirania, mas deve ser pautado na ética e conduzido de forma clara, objetiva e justa.

E para finalizar deixo uma citação de Foucault,

“Não existe algo unitário e global chamado poder, mas (…) formas díspares, heterogêneas, em constante transformação. (…) não é objeto natural, uma coisa: é prática social, constituída historicamente”. (Foucault, 1995)"

Marcia Nana
Gestão e Marketing

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